"Meu Deus, nao sou muito forte, nao tenho muito alem de uma certa fe - nao sei se em mim, se numa coisa que chamaria de justica-cosmica ou a-coerencia-final-de-todas-as-coisas. Preciso agora da tua mao sobre a minha cabeca. Que eu nao perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessario, eu possa ter novamente o impulso do voo no momento exacto. Que eu nao me perca, que eu nao me fira, que nao me firam, que eu nao fira ninguem. Livra-me dos pocos e dos becos de mim, Senhor. Que meus olhos saibam continuar se alargando sempre. Sinto uma dor enorme de nao ser dois e nao poder assim um ter partido, outro ter ficado com todas aquelas pessoas. Volta a pergunta maldita: terei realmente escolhido certo? E o que e o "certo"? Digo que todo caminho e caminho, porque nenhum caminho e caminho. Que aqui ou la - London, London, Estocolmo, India - eu continuaria sempre perguntando. Minhas maos transpiram, transpiram. O nariz seco por dentro. Nao quero escrever mais nada hoje."