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"Ao relacionar-se com o mundo objetivo, por intermedio de suas faculdades, o mundo exterior torna-se real para o homem, e de fato e so o "amor" que faz o homem verdadeiramente crer na realidade do mundo objetivo a ele extrinseco. Sujeito e objeto nao podem ser separados . "O olho transformou-se em olho humano quando seu objeto se converteu em um objeto humano, social, criado pelo homem e a este destinado... Eles [os sentidos] se relacionam com a coisa devido a esta, mas a coisa em si mesma e uma relacao humana objetiva para si propria e para o homem, e vice-versa. A necessidade e o gozo perderam, assim, seu carater egoista, e a natureza perdeu sua mera utilidade pelo fato de sua utilizacao ter-se transformado em utilizacao humana. (Com efeito, so posso relacionar-me de maneira humana com uma coisa quando esta se relaciona de maneira humana com o homem)" Esta ultima afirmacao e quase exatamente a mesma feita no pensamento do budismo Zen, assim como por Goethe. De fato o pensamento de Goethe, Hegel e Marx se acha intimamente ligado ao do Zen. O que ha de comum neles e a ideia do homem superar a cisao entre sujeito e objeto; o objeto e um objeto, mas no entanto cessa de ser objeto , e nesta nova abordagem o homeme se funde com o objeto, conquanto ele e o objeto continuem a ser dois. O homem ao relacionar-se humanamente com o mundo objetivo, supera a alienacao de si mesmo."