Nunca escrevi uma historia ou romance com o intuito de simplesmente enviar uma mensagem politica direta, tal como 'parem de construir assentamentos nos territorios ocupados' ou 'reconhecam o direito dos palestinos a Jerusalem Oriental'. Nunca escrevo um romance alegorico a fim de dizer a meu povo ou a meu governo para fazer isso ou aquilo. Para isso, utilizo meus artigos. Se ha uma mensagem metapolitica em meus romances, e sempre uma mensagem, de uma maneira ou de outra, de um compromisso, compromisso doloroso, e da necessidade de escolher a vida em lugar da morte, a imperfeicao da vida em lugar das perfeicoes da morte gloriosa. p. 98/9.