Clark observa a actividade nocturna na pista, os avioes que estao parados a vinte anos, o reflexo da sua vela bruxuleante no vidro. Nao tem esperanca de ver um aviao levantar voo novamente no seu tempo de vida, mas sera possivel que nalgum lugar haja navios a partirem? Se houver cidades com iluminacao publica, se existem sinfonias e jornais, que mais pode conter este mundo que agora desperta? Talvez haja navios a icar velas neste preciso momento, a viajar em direccao a ele ou para longe dele, tripulados por marinheiro armados com mapas e conhecimento das estrelas, impulsionados pela necessidade, ou talvez simplesmente pela curiosidade: o que foi feito dos paises do outro lado? E, pelo menos, agradavel considerar essa possibilidade. Agrada-lhe a ideia de haver navios que se deslocam sobre as aguas, em direccao a outro mundo fora do alcance da vista.