[...], sentia que deixara atras, nesse aprazivel lugar, toda a sua vida anterior, a qual dai por diante se separaria dele. Essa sensacao que tomava conta de seu espirito preocupou-o durante a vagarosa caminhada. Sidarta refletia profundamente. Mergulhava ate o fundo dessa emocao, assim como se mergulha na agua, para alcancar o ponto onde repousam as causas. Pois lhe parecia que o verdadeiro pensar consistia no reconhecimento das causas e que, desse modo, o sentir se convertia em saber, o qual, em vez de dissipar-se, criaria forma concreta e irradiaria o seu teor.